Fotos: @icaromh
Quando a gente tá com aquela pulguinha do turista, pronto pra conhecer tudo e todos, qualquer pracinha já vira um súper programa, né? Pois acrescente o agravante de que, na capital uruguaia, tudo tem um charme extra e uma história pra contar e essa lista se torna extremamente necessária para você conhecer bem a cidade. Sejam praças centrais, pequerruchas, parques em que dá pra passar o dia descansando, quando o assunto é área externa, a capital uruguaia tem muito o que oferecer. Assim, reuni 6 praças e parques de Montevidéu que vale a pena conhecer. Para facilitar a sua vida, dividi os lugares por proximidade. É só abrir o mapa e aproveitar!
Como é de se esperar de uma área histórica, as praças da Ciudad Vieja tem tudo a ver com a origem do país, sua independência e nomes importantes. Essa é a parte mais urbana, então não espere muita grama e espaços para piquenique, mas sim prédios e monumentos bem especiais.
A Praça de la Constitución é mais antiga de Montevidéu. Como o nome sugere, foi o local onde se jurou a primeira constituição da República Oriental do Uruguai, em 1830. Além da parte histórica, outra coisa legal é sentar em um banquinho e observar o vai e vem de pessoas, as conversas em espanhol e a rotina da cidade. Central, a praça está cercada por comércio, cafés, casas de câmbio e pela Catedral Metropolitana de Montevidéu, o principal templo católico da cidade.
Plaza de la Constitución – Ruas Sarandí e Rincón
Linda que só a Plaza Independencia é parada obrigatória para qualquer turistinha que se preze. Criada em 1837, quando a cidade começava a se expandir, o local chama a atenção graças à estátua do herói nacional da indepndência José Gervasio Artigas. Há também um mausoléu subterrâneo no qual se encontram as cinzas de Artigas.
Ainda na praça, é possível ver o Palácio Salvo que foi a torre mais alta da América do Sul por anos após a sua inauguração, em 1928.
Pensou que a tour pela praça tinha acabado? Pois bem do ladinho, você encontra a Puerta de la Ciudadela, outra parada fundamental para quem se interessa pela história uruguaia. Construída com grossas paredes de pedra e equipada com 50 canhões, a Ciudadela era uma pequena fortaleza de defesa da era colonial. Em 1877, foi demolida para então se tornar a praça. Além de fazer essa fotinho de turista, rs, é muito bacana ver o portal histórico contrastando com os prédios comerciais e a vida urbana.
Plaza Independencia – Intersecção entre as ruas Sarandí e Juncal
Mais verdinha, pena que é proibido sentar ou pisar na grama, a Plaza Fabini, mais conhecida como Plaza del Entrevero, conta com um espaço todo bonitinho e um monumento para homenagear os heróis anônimos que defenderam o país. A escultura mostra o choque entre homens e cavalos, que acabam se misturando, e representa as primeiras lutas entre índios e gaúchos. Além disso, a praça ainda abriga o Centro de Exposições Subte, um espacinho bem bacana que reúne obras de arte contemporânas, e uma pequena livraria, toda amorzinho.
Plaza Fabini – Julio Herrera y Obes
Por mais que sejam afastados da parte central – e turística – da cidade, os parques do Prado são pertinhos um do outro, ou seja, dá pra visitar a pé, desde que você tenha tempo e esteja acompanhado de um mapinha. O bairro é tranquilo e uma delicinha de conhecer. Considerando o nosso destino inicial, que era a Ciudad Vieja, você pode chegar no Prado de uber ou ônibus – tem parada bem pertinho e os aplicativos de ônibus são ótimos. Nós escolhemos a segunda opção e viemos ouvindo cumbia com o motorista por um valor bem justo.
Bem diferente das badaladas praças e monumentos, o Museo Jardín Botánico Prof. Atilio Lombardo é um brinde à calmaria. Com poucos turistas – a gente se reconhece de longe, né? – o espaço é aproveitado pelos moradores do bairro para fazer exercício, descansar no horário de almoço e, também, como ponto de encontro para adolescentes depois do colégio. É um amorzinho!
Criado em 1902, o Jardim Botânico de Montevidéu é imenso e conta com a flora nativa, além de áreas dedicadas a outros países e continentes. O espaço também tem um museu, que estava cerrado no dia em que estivemos lá. Mesmo assim, nada de tristeza, dá pra passar uma tarde inteira só passeando e descobrindo as plantinhas. Nós levamos lanchinhos e fizemos até um piquenique. Foi quase como férias dentro das férias, deitadinhos na grama bem tranquilos.
Museo Jardín Botánico Prof. Atilio Lombardo – Av. 19 de Abril 1181
Do ladinho do Jardim Botânico – sério, é muito perto, a gente se perdeu porque não deu ouvidos ao mapa e acreditou nas dicas das pessoas – temos El rosedal, outro parque lindo, lindo, mesmo que as famigeradas rosas ainda estejam tímidas devido à estação. O parque é um amorzinho só, com grama aparada, banquinhos pra sentar e as roseiras envolvendo todas as estruturas. Nas pesquisas antes de ir, encontrei que, ao todo, são mais de 300 tipos de rosas. É tudo tão fofo que o lugar é um dos preferidos das mocinhas de 15 anos que estão fazendo seu álbum de fotos – ainda se chama de book? Pela imagem acima, e pelas de baixo, dá pra entender o porquê.
Cada olhadinha pra cima é um amor – e uma foto rs
El rosedal – Avenida Buschental e Av Delmira Agustini, 11700
Todo charmosinho, o Jardín Heisei ou Jardín Japonés é uma graça e fica escondidinho atrás do Museu Blanes, outro lugar que vale dar uma passadinha rápida. As fotos não fazem jus à beleza, pois chegamos no final da tarde e o sol já estava quase se pondo, mas o local é uma explosão de cores, florzinhas e plantas. Inclusive, tá aí mais um dos destinos de fotos de debutantes uruguaias. Graças à fonte da foto abaixo, o local é fresquinho e possui pontezinhas de madeira toda fofas para passar entre os ambientes.
Jardín Heisei ou Jardín Japonés de Montevideo – Av. Millán 4015 (entrada pelo Museu Blanes)
Curtiram as dicas? Pois em breve sai uma listinha com os museus que a gente mais curtiu durante a viagem!